sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Minha noite de poesia

Minha noite de poesia

Uma noite de poesia
Uma noite de puro gozo
Punhetar a imaginação
Esquecer os pontos
Ligar idéias só depois
Só em vídeo só de ouvido
Vejo branco
Branco encardido
Branco puro
Puro sujo
O vazio que diz muito



Três linhas sem dizer
Volte e contemple
Espaço para completar
Participe também
da minha noite de poesia
Goze comigo
Se lambuze
Na minha cara de bobo
Em quatro linhas
Faço merda
Em quatro linhas
Salvo o mundo
Parem a guerra
Preservem a natureza
Respeitem o próximo

Parece que em três eu o salvei
Fica a última linha pra você completar
Assine também seu nome na história
Meu desejo é esse e mudo o mundo para alcançar
Engraçado compartilhar
Algo que nasce da pura herança de Narciso
Do puro desejo do ego
Da mais pura ação do solitário
Faço isso para contradizer
E nunca minto
Sou egoísta
E não nego
Gozo sozinho
Gozo da sua cara de bobo
Retire as linhas que inseriu
Porque eu retiro o convite
É minha noite de poesia
Apenas minha
Você que participe na leitura
E me admire porque eu
Assinei meu nome no mundo
Rafael Potenza Fernandes


(7 de setembro de 2008)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Enquanto todos buscam a mais nobre das...

Enquanto todos buscam a mais nobre das causas ou o mais singelo dos objetivos, eu apenas me pergunto, Qual o próximo passo. A pergunta ia e vinha sem destinatário até eu ouvir exclamando, Ei, eu gosto da bagunça, e com este desorganizado me identifiquei. Descobri que ele gosta de escrever livre, tem vocação para fazer nada, alvará pra ser leve. E a pergunta que sempre faço, Qual o próximo passo, fica fácil de responder, bastando seguir os passos deste que faz ode à bagunça e sempre esteve à minha frente, mas renegado pelo pai, filho e espírito santo era incômodo, obstáculo e estorvo, até eu descobrir gostar dele. Desde então venho gostando mais e mais dele.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

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(15 de agosto de 2006)